Não há razões para ignorar esta doença do foro ocular.
Pelo contrário é urgente prevenir de uma forma precoce para evitar lesões futuras a nível físico e psicológico

Muitas são as crianças que sofrem desta doença que, para além de trazer algumas desvantagens a nível estético é a origem de muitas preocupações por parte dos pais.
A discriminação e a troça contribuem para um mau ambiente psicológico que afecta as famílias das crianças estrábicas.
Apesar do sentimento de impotência para fazer face à doença não há razões para perder a calma, sobretudo se perante os primeiros sinais de alerta os pais recorrem de imediato ao tratamento adequado para não avançar uma situação que em si mesma é reversível. Este tratamento para ser dotado de eficácia necessita de ter o estímulo e o acompanhamento dos pais e professores para minorar a situação de fragilidade emocional sentida por parte da criança em relação ao meio que a rodeia, sobretudo no que diz respeito aos colegas de escola. Sobre este tema temos o especialista Dr. Luis Pereira, assistente hospitalar com o grau de consultor e simultaneamente coordenador da Secção de Oftalmologia do Hospital Egas Moniz.